Favorecidas pelo agronegócio, companhias do sul registram bons resultados

Publicado em: 28/08/2014

Soma dos patrimônios líquidos das 500 Maiores subiu; média de rentabilidade melhorou e soma de prejuízos encolheu. Companhias cujos negócios dependem do campo, como Bunge, Coamo, C. Vale e BRF, experimentaram consideráveis crescimentos de receita bruta. Informações são do ranking 500 Maiores do Sul, realizado pelo Grupo AMANHÃ e PwC Brasil, que foi lançado na manhã desta quinta-feira (28), em café da manhã exclusivo para a imprensa 

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Cerca de 60 jornalistas estiveram na sede da PwC, em Porto Alegre, na manhã desta quinta-feira (28), para conferir, em primeira mão, os resultados do maior e mais completo ranking empresarial da Região Sul, 500 Maiores do Sul – Grandes&Líderes, realizado há 24 anos por AMANHÃ e PwC – referência global em auditoria, assessoria tributária e empresarial. O diretor de Redação da Revista AMANHÃ, Eugênio Esber, e o diretor da PwC Carlos Biedermann detalharam informações aos profissionais sobre como é feita a pesquisa, além de analisar resultados e responder questionamentos. Os resultados do ranking podem ser conferidos na edição de agosto/setembro da Revista AMANHÃ, que tem circulação nacional. *(Confira abaixo um resumo com os principais resultados). Os números completos da edição também poderão ser conferidos pelo Portal AMANHÃ a partir de outubro, pelo endereço: amanha.com.br/500maioresdosul.

Leia sobre o desempenho das empresas paranaenses no ranking

Confira os indicadores das companhias de Santa Catarina

Veja a análise das empresas gaúchas

500 Maiores do Sul revela indicadores de mil empresas, apontando as 500 maiores e as 500 emergentes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, utilizando como única fonte os balanços oficiais publicados pelas companhias.

Cerimônias de premiação

No mês de setembro serão realizadas três cerimônias de premiação – no Paraná, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nestes eventos, serão homenageadas as cem maiores companhias de cada estado e as empresas líderes em mais de 30 setores de negócios.

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RESUMO DOS RESULTADOS – CENÁRIO DOS ESTADOS

Vistas em seu conjunto, as 500 maiores empresas do Sul tiveram um desempenho positivo em 2013. E a principal alavanca que as favoreceu foi o agronegócio. O bom regime de chuvas fez com que os produtores rurais apostassem em colher mais e melhores grãos, beneficiando não só as grandes companhias cujos negócios dependem diretamente do campo, a exemplo de Bunge, Brasil Foods e Coamo, como também empresas de outros segmentos da indústria, do comércio e dos serviços que são impactados pelo agribusiness.

Com os bons ventos, a soma dos patrimônios líquidos das 500 maiores empresas  aumentou – de R$ 245,4 bilhões para R$ 250,5 bilhões. A média de rentabilidade também melhorou, de 4,9% para 6,5% sobre a receita líquida. Mais uma prova do grande peso do agronegócio na economia da região sul do país.

Graças a este cenário, a soma das receitas brutas das 500 Maiores do Sul em 2013 se manteve praticamente constante. Houve uma pequena queda – de R$ 509,3 bilhões em 2012 para R$ 502,2 bilhões em 2013 (-1,4%). Mas é preciso considerar que, em 2013, a lista das 500 perdeu a Vivo, que concluiu seu processo de incorporação pela Telefônica (SP) e, assim, deixou de consolidar o balanço em Curitiba. Se continuasse no ranking, a Vivo teria acrescentado à soma das receitas mais de R$ 34 bilhões.

A ausência da Vivo repercute na posição do Paraná, que perdeu para o Rio Grande do Sul a supremacia que vinha sustentando na soma de receitas brutas, patrimônios e, também, do Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O VPG, principal indicador do ranking, resulta de uma ponderação entre patrimônio, receita bruta e lucro ou prejuízo líquido.

Mais empresas paranaenses

Quanto à representatividade dos Estados entre as 500 Maiores do Sul, Santa Catarina segue distante do Paraná e do Rio Grande do Sul. O número de empresas catarinenses caiu de 124 para 116. Nesse quesito, os gaúchos seguem em alta, com 202 empresas e ainda à frente do Paraná. Ano após ano, porém, a diferença pró-Rio Grande do Sul diminui: era de 26 companhias em 2012; agora é de 20.

GERDAU SEGUE NO TOPO

Em 2013, a Gerdau registrou uma retração de 4,8% na produção de aço, além de uma queda de 5,1% no volume de vendas nos Estados Unidos e no Canadá. Mesmo assim, tocou adiante seu plano de investimentos, que totalizou R$ 2,6 bilhões. E ainda encerrou o ano com vendas totais de R$ 45,7 bilhões, 6,2% maiores do que em 2012 e equivalentes a uma receita bruta de, em média, quase R$ 126 milhões por dia em 2013). Sozinha, a multinacional do aço sediada em Porto Alegre representa mais de 10% de todo o Valor Ponderado de Grandeza ostentado pelas 500 maiores do Sul.  Indicadores mais do que suficientes para mantê-la na liderança do ranking 500 Maiores do Sul.

 

A GERDAU EM NÚMEROS

VPG: R$ 34,5 bilhões

Vendas: R$ 45,7 bilhões

Lucro: R$ 1,7 bilhão

 

Onde estão as 500 Maiores do Sul

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COMO É FEITO O RANKING 500 MAIORES DO SUL 

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FOCO NO BALANÇO

Por uma questão de credibilidade, todas as informações trazidas pelo ranking das 500 MAIORES DO SUL são extraídas de uma única fonte: os balanços financeiros das empresas listadas. São examinadas tanto demonstrações contábeis de grupos quanto de empresas individuais.

REGIONALIZAÇÃO

500 MAIORES DO SUL é um ranking empresarial que tem foco na região sul. O critério de classificação é um indicador exclusivo conhecido como Valor Ponderado de Grandeza.

FÓRMULAS E ÍNDICES

As tabelas de 500 MAIORES DO SUL resultam da aplicação de fórmulas. Em dois casos, é aplicada uma metodologia específica:

Rentabilidade sobre a receita – Índice que compara o resultado da empresa em relação a sua principal atividade operacional.

Crescimento da receita – O indicador não é calculado para empresas ou grupos que publicaram balanços referentes a períodos inferiores a 12 meses, que iniciaram suas atividades em 2013 ou que não estiveram em plena operação em 2013.

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