Cantor e compositor está em processo de gravação de “Cupim (Quero-Quero)” e está com financiamento coletivo aberto pela plataforma Benfeitoria
O cantor e compositor Nino, também conhecido como Felipe Prestes, está em estúdio, em processo de gravação de seu segundo álbum – “Cupim (Quero-Quero)”, com previsão de lançamento no primeiro semestre de 2024. Para viabilizar os custos do projeto, o artista está com um financiamento coletivo, por meio da plataforma Benfeitoria. Quem quiser apoiar, tem até o dia 22 de dezembro.
O álbum terá canções que refletem o período sombrio dos últimos quatro anos, entre elas “Normal” – single lançado em 2022. Também um lado mais solar e esperançoso. Como o Cupim e o Quero-Quero, a destruição e o desejo conviverão nesse trabalho.
Musicalmente, o álbum segue a mistura já apresentada por Nino em seu primeiro álbum, “Navegar Nesse Mistério”, de 2019, considerado pelo crítico musical Juarez Fonseca o melhor disco produzido no RS desde 2015. “Cupim (Quero-Quero)” terá frevo, baião, côco, milonga, reggae e muito mais. “Vai ter guitarra, percussão, bandolim, violão, acordeon. Um mosaico do nosso país, no que ele tem de melhor”, conta Nino.
O objetivo do financiamento é bancar parte da remuneração dos músicos e da produção musical, gravação, mixagem, entre outras etapas, que ficarão a cargo de Protásio Jr, que assina trabalhos com artistas como Humberto Gessinger e Duca Leindecker.
A banda base é formada por Edu Meirelles (baixo), Rica Sabadini (guitarra) Ricardo Rochedo (bateria) e Ismael Silva (percussão). Participação de Jonathan Santos (cello, em “Normal”), além dos cantores Paula Dellazzana e Érico Moura, entre outros.
Nino – aka Felipe Prestes – é cantor e compositor, 39 anos, natural de Porto Alegre, mas com sangue nordestino correndo nas veias (sua mãe é sergipana). Integrou durante dez anos o Grupo Musical Lá Fora, que misturava os mais diversos ritmos regionais brasileiros. Começou a carreira solo em 2017, com o lançamento do EP Anos 10. Em 2019, lançou seu primeiro álbum Navegar Nesse Mistério, considerado pelo crítico musical Juarez Fonseca o melhor disco produzido no RS desde 2015. Passou por importantes festivais, como Morrostock e Morrodália, e já levou seu trabalho para diversas cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Como jornalista atuou na FM Cultura, TVE e colaborou com veículos como Piauí e Folha de São Paulo.
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