Cantor e compositor apresentará o disco BailaDO no dia 26 de novembro
No dia 26 de novembro, às 21h, no Teatro Renascença, Orestes Dornelles lança o disco BailaDO. O cantor e compositor, que já tem dois CDs em sua trajetória – Tribufu (2005) e Graffiti (2008) – desenvolve um trabalho autoral que utiliza as linguagens musicais da atualidade. O CD BailaDO segue com a proposta de mesclar, com pitadas de romantismo, a música urbana com a rural, a canção popular com a folclórica a partir de reflexões sobre o universo cotidiano da província, onde a província é o universo.
As canções são como crônicas, explica Dornelles. “São relatos de fatos cotidianos, histórias com linguagem simples, às vezes abusadas ou irônicas, mas com muito sentimento pois no fundo sou um romântico”. O álbum apresenta parcerias com outros compositores do Rio Grande do Sul, como Mário Falcão, nas músicas Efêmera e Tentação; e Ita Arnold, em Baimaracô. Lucas Kinoshita assina a produção musical, além de ser responsável pela bateria e vocais. No contrabaixo e vocais, Filipe Narcizo; Marcelo Rocha é o percussionista e Tomás Piccinini toca teclado e flauta.
BailaDO – Ficha Técnica:
Orestes Dornelles: violão e voz
Lucas Kinoshita: bateria e vocais
Filipe Narcizo: contrabaixo elétrico e vocais
Marcelo Rocha: percussão (pandeiro, tamborim, cajón, congas, cuíca, etc)
Operação de Áudio: Clauber Scholles
Operação de Luz: Maurício Rosa
Produção Executiva: Orestes Dornelles
SHOW DE LANÇAMENTO DO CD BAILADO, DE ORESTES DORNELLES
Quando: 26 de novembro (terça-feira), às 21h
Onde: Teatro Renascença – Av. Erico Verissimo, 307 – Porto Alegre – RS
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) /direto no local
*O CD BailaDO estará sendo vendido no local, por R$ 20.
http://orestesd.blogspot.com.br/
Orestes Dornelles
Orestes Dornelles é cantor, compositor e professor de música. Estudou harmonia funcional e violão popular com Voltaire Pires, violão clássico com Nestor Ausqui e composição com Celso Loureiro Chaves. Iniciou sua carreira musical em 1980 como cantor e violonista no grupo Clave de Lua, junto com Alex Alano, Beto Castellarin e Cau Karam. Após dois shows solo, em 1986 (Vide-verso) e 1988 (Tudo poderia ser tão doce quanto o céu refletido nos panos de vidro), passou alguns anos afastado dos palcos. Em 1994 concluiu o curso de Composição Musical da UFRGS, que havia ingressado em 1986. Desde 1994 trabalha com educação musical na pré-escola e em escolas de música de Porto Alegre como professor de violão, musicalização, composição e arranjo.
Voltou a se apresentar em público no IV Festival da Cidade de Porto Alegre em 2001, sendo um dos vencedores da Região Centro com a canção Amor Bandido. Montou em 2002 o show “Bem Zen” junto com o contrabaixista Risomá Cordeiro e o percussionista Binho Terra, com os quais formava o grupo Tribufu. Em 2004 teve a canção Âncora incluída no CD “Uma Canção para Porto Alegre” promovido pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Do contato com Risomá Cordeiro surgiu uma fecunda parceria que se estendeu até meados de 2005, culminando com a gravação e show de lançamento de um CD (com financiamento do Fumproarte), contando com a presença de músicos gaúchos como Angelo Primon, Artur Elias, Dunia Elias, Cau Karam, Cristiano Fischer, Júlio Rizzo, Neemias Santos, Orquestra Livre de Porto Alegre (OLPoA), e posterior recebimento de dois Prêmios Açorianos em 2005, de melhores compositores (Orestes e Risomá) e melhor CD de MPB para o Tribufu.
Em 2006 Orestes criou e montou a apresentação de um musical infantil, GANDAIA NA GAIA, em parceria com a Escola Amigos do Verde, lançando mão de temas atuais como a preservação do meio ambiente e o efeito estufa. Ao longo do ano também preparou, junto com o percussionista Marcelo Rocha, o repertório para o show musical “Graffiti”, espetáculo que estreou em 2007 no Bar Beco das Garrafas, em Porto Alegre. Em 2007 apresentou o show “Graffiti” em curta temporada durante o mês de maio no Bar Beco das Garrafas.
Em 2008 gravou o CD “Graffiti” junto com os músicos Lucas Kinoshita (bateria), Filipe Narcizo (contrabaixo), Marcelo Rocha (percussão) e produziu o show de lançamento do mesmo, em 16 de dezembro no Teatro Renascença, em Porto Alegre. O trabalho teve também a participação dos músicos gaúchos Angelo Primon, Cristiano Fischer, Cláudio Sander, Michel Dorfman e Luis Mauro Filho.
Em 2009 e 2010 fez shows acompanhado por Lucas Kinoshita e Filipe Narcizo em Porto Alegre e interior do Estado. Neste período deu início a pré-produção de seu novo trabalho – BailaDO. Em 2011 e 2012 fez shows em Porto Alegre enquanto registrava seu novo trabalho, “BailaDO”, montou junto com Lucas Kinoshita e Filipe Narcizo o “Show Urbi et Orbi” que foi apresentado na Casa da Música e na Fundação Ecarta.
Em 2013, enquanto finalizava o CD “BailaDO”, apresentou em abril, na Casa da Música, junto com Tomás Piccinini, o show “Últimas Instâncias”. Em junho teve o show de pré-lançamento do novo CD no Meme Santo de Casa Estação Cultural, onde também participou das apresentações dos shows especiais do Clube da MPB em Homenagem a Caetano Veloso e Vinicius de Moraes.
Lucas Kinoshita
Formado em Licenciatura em Música pelo IPA, Lucas foi diretor de percussões do documentário “O Grande Tambor” (IPHAN/Coletivo Catarse) que conta a história do tambor sopapo. Professor de bateria e percussão do “Bateras Beat!”, é também baterista, backing vocal e tocador de sopapo, atuando junto das bandas Trem Imperial, Suco Elétrico e de artistas como Giba Giba. Participa do grupo da cuerda de candombe La UruLeira. Comanda uma produtora de nome Tamborearte e com ela realizou a 1ª Llamada Porto Alegre, que nesse ano (2013) teve a segunda edição com o patrocínio do FAC-RS. A produtora também tem um estúdio portátil (Tamborearte Estúdio Móvel) responsável por boa parte da gravação do CD BailaDO, além de participações em diversos discos, como os do artistas uruguaios Daniel Drexler e Sebastián Jantos.
Felipe Narcizo
Contrabaixista com graduação em licenciatura em música pelo Centro Universitário Metodista do Sul – IPA, Filipe Narcizo; está em constantes turnês com músicos deexpressão do Estado do RS como Giba Giba, Orestes Dornelles, Catuípe, Domingos Cray, Bataclan FC, Richard Serraria, Trem Imperial e outros, com os quais tem projeto de banda musical. Além de gravar em CDs de vários artistas, dá aulas de contrabaixo e desenvolve arranjos e composições de letras e músicas.
Marcelo Rocha
Iniciou seu trabalho como percussionista Profissional em 2003. Tem como inspiração e professor o percussionista Fernando do Ó. Já acompanhou músicos como Nelson Coelho de Castro, Mônica Tomasi, Orestes Dornelles, Dudu Sperb, Ângela Jobim, Txai Brasil, Karine Cunha e outros e bandas como Efeito Maneiro, Velha Guarda da Samba Puro, Virgulino Virgula, e Daguedes Acústico. Atualmente é integrante de Bandas como Flor de Ébano, Casa Blanca e Salsa Três. Gravações, aulas de percussão e construções de instrumentos também fazem parte de suas atividades como músico.