Com participação de atletas de diversos estados do Brasil, torneio realizado pela Associação de Surf de Porto Alegre ocorre no sábado (4/12), no Wakepoint, na Ilha Grande dos Marinheiros
Um campeonato de surf no Guaíba. Isso mesmo. O torneio realizado pela Associação de Surf de Porto Alegre (ASPOA) é uma prova de que, sim, é possível pegar onda nas águas doces que banham a cidade. No próximo sábado (4/12) ocorre a 3ª edição do Campeonato Estadual de Wakesurf, que receberá atletas de diversos estados brasileiros para surfar nas ondas que se formam atrás de uma lancha.
O Wakesurf é uma modalidade que nasceu da união do wakeboard com o surf. Uma embarcação específica forma uma onda e é possível surfar, executar manobras e fazer uma linha parecida com o surf. No Brasil, é tradicionalmente praticado em Brasília e em São Paulo. Em Porto Alegre, o esporte vem ganhando visibilidade desde 2017, por meio de uma parceria da ASPOA com a Wakepoint – escola de esportes náuticos com pranchas, localizada na Ilha dos Marinheiros, distante apenas 10 minutos do centro de Porto Alegre.
A partir daí, surgiu o Circuito Gaúcho de Wakesurf, que teve a sua 1ª e 2ª edições no ano de 2019. Em função da pandemia, o evento não foi realizado em 2020. E agora, em 2021, retoma a programação e irá coroar os campeões do circuito.
“Essa é a terceira edição do torneio que realizamos em parceria com a Wakepoint e a primeira contando com a Lei de Incentivo ao Esporte do Estado do Rio Grande do Sul. Objetivo é promover o esporte, a consciência socioambiental e a cultura do surf, bem como valorizar cada vez mais a hidrografia incrível da capital dos gaúchos. Esse evento de 2021 já contará com atletas de todo o Brasil e será um termômetro para sediarmos uma etapa do circuito brasileiro em 2022”, comenta Mozart Tupinambá, presidente da ASPOA.
Atletas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte estarão presentes para disputar os troféus e premiação em dinheiro nas categorias Feminino, Wakefoil (prancha suspensa no ar através de uma quilha na água), Legends (40+ anos), Iniciantes, Outlaw (categoria mista amadora) e Profissional (categoria mista profissional).
Entre eles, Marcos Protta – cinco vezes campeão brasileiro de Wakesurf e 3º lugar no mundial, disputado no ano de 2019, em Bérgamo, na Itália. A atleta de Porto Alegre Joana Spohr, campeã brasileira da modalidade, na competição realizada neste ano, em Brasília, estará competindo na categoria Feminino e Profissional.
O 3º Campeonato Estadual de Wakesurf inicia às 8h na Wakepoint (Rua João Inácio da Silveira, 125 – Ilha Grande dos Marinheiros). O evento é aberto ao público e a entrada é gratuita para quem levar 1kg de alimento não perecível.
Secretaria do Estado do Esporte e Lazer Apresenta:
CAMPEONATO GAÚCHO DE WAKESURF 2021
Data: 4 de dezembro (sábado)
Horário: 8h
Local: Wakepoint (Rua João Inácio da Silveira, 125 – Ilha Grande dos Marinheiros)
Entrada: 1kg de alimento não perecível
Realização: ASPOA, Associação de Surf de Porto Alegre
Patrocínio: Dado Bier e Madeireira Glorinha
Financiamento: Proesporte Financiamento e Fundo RS
ASPOA – ASSOCIAÇÃO DE SURF DE PORTO ALEGRE
Criada em 2006, a ASPOA (Associação de Surf de Porto Alegre) surgiu da necessidade de uma entidade que representasse a capital e incentivasse o surf gaúcho. Com o objetivo de fomentar e desenvolver o surf em Porto Alegre, a associação, através de seus eventos e competições de praia aliado a eventos urbanos e confraternizações da cultura surf, busca difundir o estilo de vida dos surfistas e fazer a diferença em cada local que passa.
Já Circuito ASPOA é um campeonato de surf que conta com etapas em diferentes praias do sul do país, promovendo a competição e o desenvolvimento da modalidade. Além disso, ao longo de cada etapa ocorrem intervenções artísticas e sociais tanto na praia como na capital gaúcha, buscando sempre boas práticas e ações de sustentabilidade.
A responsabilidade social da Associação é temática importante e busca se manter conectada com organismos que incentivem e desenvolvam projetos nessa área, tais como ONGs, governo e iniciativas privadas. Ações ambientais foram incorporadas em todas as etapas do circuito, e a arrecadação de equipamentos para crianças de comunidades menos favorecidas é rotineiro. Através dessas ações, os integrantes da ASPOA acreditam que podem fazer a diferença através do surf, como ferramenta de desenvolvimento social.