Presente em cinco regiões brasileiras, cooperativa Justa Trama é uma cadeia produtiva que inicia no plantio do algodão agroecológico e vai até a comercialização de roupa orgânica
Prestes a completar 17 anos, a Justa Trama (@justa.trama) – cooperativa que comercializa produtos feitos a partir de algodão agroecológico – segue sendo reconhecida como referência em economia solidária no Brasil e internacionalmente como a rede nacional mais completa do país. Na próxima semana, a cooperativa participa da 23ª Feira Estadual de Economia Solidária Popular do Rio Grande do Sul, que ocorre entre os dias 29 de novembro e 4 de dezembro, no Largo Jornalista Glênio Peres, no Centro de Porto Alegre. A feira estará aberta de segunda a sexta, das 8h30 às 19h e sábado, das 8h30 às 18h, reunindo produtores na área da Alimentação – Agroindústria Familiar, Artesanato e Vestuário.
A Justa Trama aproveitará a Feira para lançar duas novidades: peças com bordados feitos à mão e uma linha de tricô. “Começamos a produzir cordão com restos de fios da tecelagem. Promovemos um curso com as mulheres da comunidade do Bairro Sarandi, em Porto Alegre, e hoje contamos com cinco mulheres produzindo as primeiras peças de tricô. São coletes, regatas, saídas de praia, blusas, chapéus e bolsas, que já poderão ser conferidas na Feira”, conta Nelsa Nespolo, fundadora da Justa Trama. Já as peças com bordados à mão serão lançadas em 2022.
A linha completa da cooperativa inclui calças, moletons, camisetas, vestidos, tops, lençóis, brinquedos infantis e jogos pedagógicos. Todas as peças podem ser adquiridas pelo site justatrama.com.br. O e-commerce foi reformulado para qualificar a experiência do usuário e conta agora com novas fotos. “A nossa intenção é sensibilizar as pessoas para o consumo consciente, comprando produtos que preservam o planeta”, comenta Nelsa.
A Justa Trama é uma cadeia produtiva que inicia no plantio do algodão agroecológico e vai até a comercialização de roupas feitas com o insumo. Reúne cerca de 600 trabalhadores em empreendimentos nas cinco regiões do Brasil (RS, MS, MG, CE e RO).
Em Porto Alegre, a cooperativa é composta por 23 mulheres, que atuam no corte, costura, bordados, serigrafia, tingimento, controle de estoque. Mas a cadeira completa é formada por homens e mulheres, agricultores, coletores de sementes, fiadoras, tecedores e costureiras que trabalham nos preceitos da sustentabilidade e comércio justo.
Toda a atuação é pautada nas relações de produção sem exploração, primando pela equidade de gênero e social. “Nós acreditamos que é possível fazer um outro mundo. E ele depende muito da atitude de cada um e das escolhas que se faz, no jeito de consumir alimentos e roupas, por exemplo”, defende Nelsa Nespolo.
A intenção da Justa Trama é convencer as pessoas de que usar uma roupa orgânica é fazer justiça social e diminuir a desigualdade. “Cada um pode fazer a sua parte para a preservação do meio ambiente. Principalmente neste ano em que o Brasil, na contramão de outros países, vem liberando diversos agrotóxicos. Nós somos o contraponto disso. Acreditamos que é possível comprar uma roupa orgânica, que tem um cuidado especial dentro de toda a cadeia produtiva. Nosso propósito é sensibilizar para o consumo consciente e dar a oportunidade para as pessoas terem acesso uma roupa saudável”, afirma Nelsa.
A produção do algodão da Justa Trama é certificada como orgânica, sendo reconhecida pela Fundação Banco do Brasil como tecnologia social. Em 2015, recebeu o Prêmio Sandra Magalhães, do BNDES, que premiou as melhores práticas de economia solidária em nosso país. Além disso, é certificada como empreendimento solidário pelo Governo do RS e pela Senaes/TEM.
A linha Eco Corporativa, destinada a empresas socialmente justas e ambientalmente responsáveis. São camisetas, aventais, eco bags, máscaras e embalagens que podem ser personalizados com a marca de cada empresa. A Justa Trama possui serigrafia própria.
A Dona Flor Comunicação é responsável pela assessoria de imprensa da Justa Trama. Confira outras notícias publicadas.